segunda-feira, 3 de maio de 2010

De volta a casa

Quem disse que é possivel esconder a tristeza debaixo da peneira, mentiu.
Durante algum tempo, mente à própria mente, mas chega outro momento em que o grito do Ipiranga é mais forte ou arruina completamente...
Neste vai e vem, chego a casa arregaço as mangas e limpo o pó!
Quando é demais remar contra a corrente, o mais sensato é virar o barco e seguir com o torbilhão das aguas. Novas aguas, novas margens, novas paisagens e novas gentes ajudam a ver novos caminhos e alteram o percurso do pensamento.
Nova ordem de prioridades agendo na lista do hoje e amanhã logo se vê como continuar...
O desabafo escrito obriga a centralizar a mente e ver o que queria esconder, algum pó levantou e enquanto dura este tempo algo de novo entrou!
O que não depende de mim, não posso remover e bater na parede amassa e faz doer.
Contorno e sigo em frente, que olhar para trás fez torcicolo, doeu e não resolveu.
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Vou apanhar sol, ouvir os pássaros e falar com as arvores, só tem vantagens, ouvem-me sem contestar e renovam as energias.
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Amanã é outro dia.
Por hoje fico por aqui ... se Deus deixar.
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Formiguinha
MG

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