quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Momentos relativos

Há momentos longos e momentos breves...
O tempo relativo em função da mente, do sentir da alegria ou tristeza, faz a perceção e concretização mais perfeita da teoria da relatividade.
Se somos um grão do Cosmos é na perceção desse tempo relativo que podemos entender, se quisermos, o quanto de imensidade complexa poderá ser o tempo de realização ou destruição que pode acontecer num só momento.
Em momentos de alegria, o tempo voa e quantas vezes é curto para sentir a totalidade do efeito sobre a mente e a satisfação fisica daí resultante é leveza, diminui a gravidade e os pés e o corpo ficam leves e suspendem a cabeça no ar.
Se é de tristeza, o corpo pesa, a cabeça baixa, arrasta os pés e quanto tempo demora a passar...
Ainda aqui o conceito da relatividade, pois não é apenas um pensamente que ocupa a mente, mas milhares de flashs sobrepostos associando imagens vividas num mesmo padrão de tristeza...
Na rotina diaria, cada dia não tem tempo suficiente para todas as ocupações e realizações programadas, no entretanto, numa situação de doença ou tristeza, o tempo desse dia é longo, sofrido, dificil de ultrapassar e as horas são imensamente longas...
Todos sentimos essa diferença e quanto mais emocionais somos melhor compreendemos essa relatividade!
Passei e estou passando por essa experiencia e esta reflexão não sendo desconhecida, continua inultrapassável e sofrida, mesmo quando a experiência mostra que a relatividade do tempo depende de mim, da minha emotividade e que o relógio que marca o tempo real está aferido e é igual todos os dias. No entanto a outra parte da mente, racional, não tem força suficiente para mudar a mente emotiva e ajudar àcreditar que o relógio marca o tempo sempre igual.
Este foi um momento, em que a escrita centralizou a mente, ajudou o tempo a passar mais rápidamente, o relógio avançou e o sentimento transbordou duma forma diferente, diminuindo o sofrimento e tornando mais leve o peso que a tristeza, embora presente, não desapareceu, mas diluiu e deixou respirar mais profundamente.
A escrita e a leitura, tem para mim esse efeito, a que chamo terapia da relatividade!
Faz efeito e aconselho!
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Um abraço da formiguinha
Mg

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