quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mulheres

Numa busca sem tema definido, eis que me surgiu uma frase com imenso sentido.
"A vida de uma mulher é a história dos seus afectos" Washington Irving (1783-1819)
Por muitas definições que existam sobre a mulher, a assinalada me pareceu a mais sintética e completa.
A mulher em geral é sentimento, nas opções, no comportamento, nas relações, no pensamento e caminho de vida.
Por genese, educação, regras sociais, meio ambiente ou outras desde o nascimento é orientada para se mostrar ser apreciada, gerir sentimentos e poder chorar.
Os afectos, são o motor e esteio para opções, realização e auto-estima.
Poderá ser apreciada, enfeitada ou regeitada por ser mulher, e começa o sentimento que a acompanhará e condicionará toda a relação futura e como verá o mundo envolvente.
Aparentemente a sociedade evoluiu e hoje as regras mais abertas e quase uma igualdade de direitos e obrigações, disfarça a igualdade de oportunidades e opções que a mulher queira enfrentar, mas há uma regra intransponivel, tem de ser, melhor que a maioria ou será ultrapassada por um parceiro homem.
O que na maioria dos casos isso signifique um concorrente mais competente.
As cotas para cargos ou chefias, são em democracia um exemplo aberrante, sem assinalar o que se passa no resto do mundo.
Da infância à adolescência é orientada e aconselhada a comportamentos penalizantes por ser mulher.
No casamento uma amálgama de sentimentos, amor, amizade, tolerância, comprensão, ciume, submissão, sacrificio, aceitação, companheirismo e sorriso pronto!
Na maternidade, desperta todos os sentimentos de posse, leoa e sobrevivência.
Pelo caminho, vai acumulando afectos e sentimentos de amor, ódio e indiferença.
Se é estimada e apreciada, cuida-se e apaparica, mesmo quando a aparência desmente esse conceito, pode significar adaptação e vontade de agradar.
Se é rejeitada a aparência é o primeiro sinal de perigo.
Que seria do mundo, se a mulher não fosse como é?
Bastante mais cinzento e sem graça.
Ela é uma força da natureza, miscelânea de sentimentos e afectos e estimulo para a criatividade masculina.
Admirada pelo homem que a adora, mesmo quando rejeitada, algum sentimento está presente e pode ser indiferença.
Ser fundamental para a continuidade da humanidade, mesmo "in vitrio" é necessária a mulher.
Claro que são necessários os dois em pé de igualdade, mas até aqui o peso da mulher é maior.
E se continuasse filosofando onde iria parar?
Numa próxima vez, tocarei outros pontos importantes que mexe no mundo à volta da mulher.
A análise foi feita em termos gerais e sempre há excepções, se isso acontece os sentimentos estão presentes por controlo ou descontrolo dos afectos.
Brincando não me afastei da realidade.
Sendo mulher, feminina, não feminista, contestatária não acomodada, fui acumulando e dando conta da miscelânea de afectos e sentimentos que brotam em situações díspares, que por vezes
me perturbam e baralham... e levam a compreender a incompreensão pelo homem do nicho mulher.
Toda a mulher é uma caixinha de surpresas, que levam a uma constante descoberta e inspiração da humanidade.
...............Fico-me por aqui...............

um abraço da formiguinha
MG

3 comentários:

  1. Pois é, não nascemos com livro de instruções...!
    Claro q ele seria útil para o homem, mas, para a mulher...acho difícil...!
    Recentemente, no entanto, li dois livros muito interessantes sobre o tema - Pesquisem na net e comprem:
    "Porque os Homens Querem Sexo e as Mulheres Precisam de Amor" e "A Mestria do Amor", de Dom Miguel Ruiz.
    Talvez ajude um pouco a perceber os temas Mulher, Homem, Sexo, Amor...

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  2. Olá
    Ob pelo comentário, Ideias diferentes, podem ser complementares. Aposto nisso.
    A eterna aprendizagem do cerebro humano, racional e sentimento. Simbiose precisa-se...
    e o mundo ganhará com isso.
    Vai dando noticias, continuo por aqui.
    um abraço MG

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  3. Hummm....
    Você conseguiu expressar com "sábias" palavras o que é ser mulher.
    Como é ser mulher nesse mundo tão ainda desigual... e como algumas mulheres ainda se permitem a certas coisas pelo simples fato de ser "mulher", de não se achar capaz, de incorporar a coisa do "sexo frágil", mas de frágil nada temos...
    Somos versáteis, conseguimos ser mães, esposas, executivas,filhas tudo de uma só vez e sem notar o quanto somos importantes em todas essas funções.
    Parabén pelo artigo.
    Até mais
    beijos

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